É o património mais antigo de Carapeços. Este lugar detém ruínas de um povo da Idade do Ferro, segundo os vestígios e relíquias encontradas, como, por
exemplo, moedas. A data mais provável do auge deste povoado é do séc. I a.C., durando provavelmente até ao séc. V d.C. Era constituído por 30 núcleos compostos por 3 casas cada, com uma
estimativa de quatro elementos por casa, o que faria uma povoação com cerca de 120 habitantes. É visível um sistema defensivo, contendo duas muralhas e dois fossos que tinham como principal
função a proteção desse mesmo povo.
A sua descoberta foi feita por um engenheiro, João Alvelos, filho do dono do terreno onde jazia o tesouro antigo. Além da descoberta das casas,
foram também encontradas peças de cerâmica castreja, mós manuais, pesos de tear e de 12 cossoiros, que demonstram que o povoamento fabricava pão e fazia tecelagem. Outra prova das origens romanas
na civilização é o aparecimento de uma moeda que contém a efígie de Maximino II.
Este local deu origens a várias histórias e lendas, contadas pelos mais sábios e relembradas pelos seus descendentes que passam o testemunho até aos dias de hoje.
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